Este blog serve de suporte as aulas de Ciências do 9º ano do Ensino Fundamental da Escola Professora Heloisa Louzada.
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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Curiosidades de Química

Ameaça das baterias de celular
     A modernidade trouxe um aumento nos riscos, a cada dia os aparelhos eletrodomésticos ou eletroeletrônicos e seus componentes, inclusive pilhas, baterias, se fazem mais presentes em nossas vidas e juntamente com esses produtos magnetizados estão os metais pesados: mercúrio, chumbo, cádmio, manganês e níquel, que fazem parte da composição de muitos aparelhos modernos. 
     As baterias recarregáveis representam hoje cerca de 8% do mercado europeu de pilhas e baterias. Dentre elas pode-se destacar a de níquel-cádmio (Ni-Cd) devido à sua grande representatividade: as baterias de celular são de Ni-Cd.
     Composição Química das baterias de níquel-cádmio: elas têm um eletrodo (cátodo) de Cd, que se transforma em Cd(OH)2, e outro (ânodo) de NiO(OH),que se transforma em Ni(OH)2.    O eletrólito é uma mistura de KOH e Li(OH)2.
     As baterias de telefones celulares não devem ir para o lixo comum, pois quando depositadas em lixões, suas substâncias tóxicas contaminam os lençóis d’água subterrâneos.
     O volume global de baterias recarregáveis vem crescendo 15% ao ano. Em geral, os brasileiros trocam de celular a cada 18 meses, embalados pelas novidades de dispositivos sofisticados e pelo incentivo das operadoras, que chegam até a oferecer aparelhos gratuitamente.
     O perigo está quando as baterias se estragam e não podem mais ser recarregadas ou reutilizadas, e são então descartadas, não tendo mais função para o consumidor comum. As empresas de telefonia recomendam que o descarte seja feito nas próprias lojas de celulares, que funcionam como pontos de coleta de baterias, esse material é destinado às empresas que promovem a reutilização ou reciclagem. 

Como funciona o Bafômetro


     O bafômetro é um aparelho que permite determinar a concentração de bebida alcoólica analisando o ar exalado dos pulmões de uma pessoa. É também conhecido pela denominação técnica “etilômetro”, devido às reações que envolvem o álcool etílico presente na baforada do suspeito e um reagente. 
     Todos os tipos de bafômetros são baseados em reações químicas, e os reagentes mais comuns são dicromato de potássio e célula de combustível. A diferença entre estes dois reagentes é que o dicromato muda de cor na presença do álcool enquanto a célula gera uma corrente elétrica. 
     O mais usado pelos policiais no Brasil é o de Célula de combustível, a química deste bafômetro você vê a seguir: 
1. O álcool expirado reage com o oxigênio presente no aparelho, esta reação ocorre com a ajuda de um catalisador; 
2. Ocorre a liberação de elétrons, de ácido acético e de íons de hidrogênio; 
3. Os elétrons então passam por um fio condutor, gerando corrente elétrica. Um chip presente dentro do aparelho calcula a porcentagem e dá a concentração de álcool no sangue. Quanto mais álcool, maior será a corrente elétrica. 
      E não existem desculpas para se negar a fazer o teste, como por exemplo: 
- Recusar a soprar o canudinho por ele estar contaminado: ele é descartável e tem uma válvula que impede que o ar de dentro volte para sua boca; 
- Dizer que não consegue assoprar? É preciso 1 litro e meio de ar para fazer a medição, é o equivalente a um sopro de cinco segundos. 
    E mais, não adianta tentar disfarçar o hálito, mascar chicletes, tomar azeite, etc, todas essas artimanhas não o impedirão de perder a carteira e ter o veículo apreendido.
Gelo seco
      O dióxido de carbono sólido “CO2 (s)” é conhecido como gelo seco e é muito usado como efeito especial ou recurso cênico em filmes de terror e shows de rock. Ele é resfriado a uma temperatura inferior a -78ºC, e ao entrar em contato com a pressão atmosférica é aquecido e torna-se um gás de dióxido de carbono. 
     Esse processo é conhecido por Sublimação e consiste na passagem de um sólido ao estado de vapor sem antes passar pelo estado líquido, ou seja, à medida que o gelo-seco é aquecido, ele se transforma diretamente em dióxido de carbono gasoso e não em líquido.
     Quando o ar quente (ou água) passa sobre o gelo-seco, forma-se uma densa nuvem branca, que permanece ao nível do chão, produzindo o efeito especial usado no cinema. Mas não é só para esse fim que o dióxido de carbono sólido é usado, a temperatura extremamente gelada e a característica da sublimação fazem do gelo-seco uma excelente opção para refrigeração. Por exemplo, se você precisar fazer uma longa viagem com um produto congelado, você pode revesti-lo com gelo-seco. O produto estará congelado quando chegar ao destino e com a vantagem de que nada estará molhado, diferentemente do que aconteceria se fosse usado gelo normal.
      Mas como é produzido o dióxido de carbono congelado? Para se fazer gelo-seco é preciso começar com um recipiente de alta pressão cheio de dióxido de carbono líquido. Quando se libera o dióxido de carbono líquido do tanque, a expansão do líquido e a alta velocidade de evaporação do dióxido de carbono gasoso esfriam o restante do líquido ao ponto de congelamento, no qual ele se transforma diretamente em sólido.
     Você alguma vez já viu um extintor de incêndio de dióxido de carbono em ação? É formada no bocal uma espécie de "neve", esse tipo de extintor contém dióxido de carbono líquido em alta pressão.

O que é o vidro?

    O que faz do vidro um material curioso e único a ponto de ser motivo de especulações referentes ao seu estado sólido? Isso mesmo, os vidros têm seu estado físico “meio indefinido”. Tais suposições são esclarecidas pela forma de obtenção do vidro, uma vez que é através do congelamento de líquidos que obtemos este material. 
    Vamos à definição de vidro: material inorgânico cuja composição básica é sílica, óxidos fundentes, estabilizantes e substâncias corantes, juntos, estes ingredientes formam o silicato. 
     O silicato se apresenta como um líquido que quando levado ao supercongelamento se converte em um sólido amorfo (vidro). Entende-se por amorfo, o estado físico que não apresenta ordem estrutural das moléculas num estado definido (organizado). 
    O supercongelamento de um líquido ocorre quando a temperatura ultrapassa o ponto de congelamento antes que a solidificação tenha início, desta forma não há uma cristalização do material. Quando um líquido chega a esse ponto, sua viscosidade torna-se muito alta e ele se torna semelhante a um sólido, com maior dureza, rigidez e forma constante. 
    Podemos considerar como sólido todo composto que tem estrutura cristalina definida, ou seja, estrutura microscópica periodicamente organizada. Como a estrutura do vidro é amorfa (desordenada), ela não se encaixa na definição acima. 
    Afinal, como podemos classificar o vidro? Um sólido amorfo ou um líquido com viscosidade enorme.

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